Saúde coletiva, colonialidade e subalternidades - uma (não) agenda?

• DOI: 10.1590/0103-11042019s812
• Publication Date: 2020-08-08T01:28:29Z
• Authors: Leandro Augusto P...; Roberta Gondim de...; Ana Giselle dos S...; Thamires Monteiro...
• Keywords: Necropolítica; 4. Education; Colonialism; Racismo; Colonialidade; Colonialismo; 03 medical and health sciences; Racism; Necropolitics; Subalternidade; Saúde pública; Public Health; Public aspects of medicine; RA1-1270; 0305 other medical science; 10. No inequality; Coloniality; Subalternity

RESUMO Neste ensaio, partimos da constatação que as instituições compõem o campo saúde coletiva encontram-se tensas pela entrada de ‘outros’ corpos nos seus cenários. Corpos questionam a organização institucional e matriz orienta pensamento nesse conhecimento. Em seguida, apresentamos bases sustentam essas instituições: colonialidade, como uma predatória persiste se reatualiza na contemporaneidade; modernidade, um programa separa, determina institui hierarquia civilizacional. Tais expressam-se no racismo sexismo estruturam Estado nacional brasileiro atravessam ciência fazemos pública, com cujas práticas articulamos. Ponderamos não escapa desse caráter estrutural brasileiro; para isso, discutiremos alguns problemas fundamentais do campo, este tem demonstrado dificuldade ver/reconhecer. Por fim, propomos às produzem cinco apostas devem ser feitas reconhecer acolher esses agora chegam ao ensino superior têm urgência contrapor discursos historicamente os subalternizam invisibilizam.