QUALIDADE DE VIDA NO PÓS-OPERATÓRIO IMEDIATO DE MULHERES SUBMETIDAS A MASTECTOMIA RADICAL

• DOI: 10.36692/v17n1-81r
• Publication Date: 2025-03-27T13:50:08Z
• Authors: Yara Campos da Costa; Regina da Rocha C...; Caroline Vitória ...; Diego Ribeiro Fon...; Rodrigo Ribeiro F...; Lee Bezerra Falcão; Simone Gualberto ...; Christian Pacheco...; Erica Silva de So...; Roberto de Sena R...; Tereza Cristina d...

INTRODUÇÃO: Um dos tratamentos para câncer de mama é a mastectomia radical, porém é um método agressivo e desestimulante para a vida e saúde futura da mulher, pois traz comprometimentos físicos, emocionais e prejuízos na sociedade, comprometendo a qualidade de vida. OBJETIVO: Avaliar a qualidade de vida no pós-operatório imediato de mulheres submetidas a masctectomia radical. MÉTODOS: Estudo transversal com 25 mulheres no pós-operatório imediato de mastectomia radical. Foi utilizado uma ficha de avaliação contemplando dados clínicos e sócio-demográficos e o questionário Functional Assessment of Cancer Therapy-Breast plus Arm Morbidity (FACT-B + 4) para avaliação da qualidade de vida. Foram incluídas mulheres no pós-cirúrgico imediato de mastectomia radical, independentemente da técnica utilizada, com idade entre 18 anos e 70 anos, devido a diagnóstico de câncer de mama. Foram excluídas pacientes com complicações no PO imediato, pacientes inconscientes ou em sedação, pacientes incapazes de relatar desconforto e dor, pacientes com alterações de sensibilidade, que possuíam dor na mama antes da cirurgia e pacientes em ventilação mecânica invasiva (VMI). RESULTADOS: A média de faixa etária mais acometida foi de 53,52, mulheres com ensino fundamental incompleto (52%), não exercendo atividade remunerada (60%). O tratamento mais realizado foi a associação da quimioterapia e cirurgia (68%). O domínio de qualidade de vida mais comprometido foi a subescala preocupações adicionais - Braço, com média de 14,5 e a Subescala Câncer – Mama a mais favorável com média de 23,16. CONCLUSÃO: O pós-operatório imediato de mulheres mastectomizadas gerou uma redução no escore do domínio relacionado ao braço no questionário FACT-B+4. Porém não trouxe impacto no resultado final, tornando a qualidade de vida preservada.