Atualizações no manejo da síndrome do túnel do carpo: do diagnóstico ao tratamento minimamente invasivo

• DOI: 10.70164/bjoh.v2i2.99
• Publication Date: 2025-03-15T16:18:04Z
• Authors: Rafael Soares Bar...; José Eduardo Sant...; Ana Clara Vale Silva; Júlia Bittencourt...; Maria Eduarda Lon...; Isabelle Maia Matos; Vitória Léda Rodr...; Célen Madalena Fi...; Karina Monteiro D...; Juliana Miranda Lago; Nicole Neewler Lo...; Aíssa Borges Vale...; João Pedro De Car...

: Introdução: A Síndrome do Túnel do Carpo (STC) é uma neuropatia compressiva causada pela compressão do nervo mediano no punho, com maior prevalência entre mulheres de 45 a 60 anos. O diagnóstico clínico é complementado por eletroneuromiografia, e o tratamento inclui abordagens conservadoras, como fisioterapia e corticosteroides, ou cirúrgicas em casos graves. Os tratamentos minimamente invasivos vêm ganhando destaque pela eficácia no alívio dos sintomas e recuperação funcional. Metodologia: Foi realizada uma revisão bibliográfica qualitativa nas bases PubMed, ScieLO e Google Scholar, utilizando descritores do DeCs e MeSH. Foram incluídos artigos publicados entre 2018 e 2024, abordando o diagnóstico e tratamentos minimamente invasivos da STC. Após análise inicial de 64 artigos, 7 foram selecionados com base nos critérios de inclusão e exclusão. Resultados e Discussão: A revisão revelou que a STC é a neuropatia periférica mais comum, afetando principalmente mulheres acima de 50 anos, com causas como movimentos repetitivos e condições médicas, sendo diagnosticada por exames clínicos e eletroneuromiografia. A literatura destaca que tratamentos conservadores incluem órteses, fisioterapia e corticosteroides, eficazes em estágios iniciais, mas com limitações, especialmente em casos graves. Técnicas minimamente invasivas, como a liberação endoscópica e intervenções guiadas por ultrassom, oferecem recuperação mais rápida e menos complicações que a cirurgia aberta, destacando-se como alternativas promissoras. Conclusão: A revisão destacou avanços no diagnóstico e tratamento da STC, com métodos conservadores úteis em casos leves e técnicas minimamente invasivas, como a liberação endoscópica, que oferecem recuperação mais rápida e menor dor. Apesar disso, a cirurgia aberta ainda é essencial para casos graves. A escolha do tratamento deve ser personalizada, considerando a gravidade da síndrome, as condições do paciente e a evolução tecnológica, que amplia as opções terapêuticas e diagnósticas.