IMUNOTERAPIA EM DOENÇAS HEMATOLÓGICAS: AVANÇOS E PERSPECTIVAS
Diseases of the blood and blood-forming organs
RC633-647.5
DOI:
10.1016/j.htct.2024.09.1943
Publication Date:
2024-10-19T06:02:04Z
AUTHORS (10)
ABSTRACT
Objetivos: Este estudo tem como objetivo revisar o impacto da imunoterapia no tratamento de doenças hematológicas, com foco nos avanços recentes e nas aplicações clínicas em leucemias, linfomas e mielomas múltiplos. Métodos: Realizou-se uma revisão de literatura em bases de dados como PubMed, SciELO e Web of Science, abrangendo estudos de 2015 a 2024. Selecionaram-se artigos sobre anticorpos monoclonais, inibidores de checkpoint imunológicos e células CAR-T, com foco na eficácia e segurança das terapias. Resultados: Os anticorpos monoclonais, como o rituximabe e o obinutuzumabe, têm melhorado significativamente as taxas de resposta e a sobrevida em pacientes com linfomas não-Hodgkin, devido a sua capacidade de direcionar e eliminar células malignas com precisão. Inibidores de checkpoint, como o pembrolizumabe e o nivolumabe, demonstraram eficácia notável em pacientes com linfoma de Hodgkin refratário, permitindo que o sistema imunológico ataque eficazmente as células cancerosas. A terapia com células CAR-T que envolve a modificação genética das células T do próprio paciente para que possam reconhecer e atacar células cancerosas de maneira mais eficaz, especialmente as direcionadas ao reconhecimento do antígeno CD19, apresentou altas taxas de resposta em leucemias linfoblásticas agudas e em alguns tipos de linfomas agressivos. Entretanto, esses tratamentos ainda apresentam desafios significativos, como a síndrome de liberação de citocinas e a neurotoxicidade, que exigem gerenciamento cuidadoso e intervenções médicas específicas. Discussão: Os resultados indicam que a imunoterapia está transformando o panorama do tratamento de doenças hematológicas. Os anticorpos monoclonais oferecem alvos específicos, minimizando danos a células normais e melhorando a eficácia terapêutica. Os inibidores de checkpoint atuam removendo os freios do sistema imunológico, aumentando a resposta imunológica contra células malignas. A terapia com células CAR-T, embora altamente promissora, requer desenvolvimento de estratégias para mitigar seus efeitos colaterais e melhorar sua segurança. A pesquisa futura deve focar na identificação de biomarcadores preditivos de resposta, no aprimoramento das tecnologias de modificação genética das células T, e na exploração de combinações terapêuticas que possam superar resistências e melhorar os resultados dos pacientes. Conclusão: A imunoterapia representa um avanço significativo e revolucionário no tratamento de doenças hematológicas, com potencial para melhorar consideravelmente as taxas de sobrevivência e a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, o aperfeiçoamento dessas terapias é crucial para maximizar seus benefícios e minimizar os riscos associados. O desenvolvimento contínuo de novas estratégias imunoterápicas, juntamente com a personalização dos tratamentos com base nas características individuais de cada paciente, são essenciais para enfrentar os desafios atuais e melhorar ainda mais os resultados terapêuticos em doenças hematológicas.
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