O DISCURSO DOS MÉDICOS E NÃO MÉDICOS DE DUAS CIDADES DO MATO GROSSO SOBRE TRANSEXUALIDADE
DOI:
10.18312/connectionline.v0i20.1241
Publication Date:
2021-04-29T21:34:30Z
AUTHORS (7)
ABSTRACT
Diversos estudos apontam para falta de capacitacao dos profissionais da saude em lidar com as pessoas transgeneros, e consequentemente ideias erradas sobre esta populacao. Deste modo este estudo visou comparar o discurso de medicos e nao medicos sobre travestis e transexuais. Para tanto, essa pesquisa trata de um estudo transversal descritivo que utilizou questionario sociodemografico e Tecnica de Associacao Livre de Palavras (TALP). Os dados foram coletados nos municipios de Cuiaba e Varzea Grande. Foram entrevistadas 200 pessoas, sendo 97 (48,5%) do sexo masculino e 103 (51,5%) do sexo feminino, com media de idade de 34,5 (±12,8) anos. A amostra foi composta predominantemente por 107 pessoas do genero feminino (53,5%), 123 brancos (61,5%), 108 catolicos (54%), 121 com Ensino Superior Completo (60,5%) e 80 (40%) com naturalidade de Cuiaba. Os verbetes que apareceram com maior destaque no discurso dos medicos foram: Preconceito (N=65), Sofrimento (N=38) e Aceitacao (N=31), e entre os nao medicos foram: Preconceito (N=80), Sofrimento (N=24) e Prostituicao (N=19). Nesse sentido este estudo nos leva a crer que ambos os grupos associam a imagem de travestis e transexuais ao preconceito e ao sofrimento, isso nao significa dizer que os sujeitos entrevistados sejam preconceituosos, mas representam, por meio do discurso, ideias que parecem ser predominantes nos grupos a que pertencem. Palavras-Chave: Transgenero, Transexuais, Preconceito e TALP.
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